Se antigamente os cursos de Educação a Distância (EaD) eram restritos a graduações tradicionais como Direito e Administração, por exemplo, hoje em dia a coisa mudou.
Já é possível cursar faculdades EaD que exigiam ensino estritamente presenciais, como Gastronomia, Biomedicina e Educação Física.
Esse crescimento se deu a partir de uma portaria publicada em 2017 pelo Ministério da Educação (MEC), onde a norma possibilitou o credenciamento de instituições de ensino superior para EaD sem a necessidade da mesma ter cursos presenciais.
O EaD tem crescido também graças a possibilidade de pessoas de diversos locais do país, onde esses cursos não são oferecidos, poderem ter acesso ao ensino.
No caso desta formação parcialmente presencial, existe um trabalho bimestral de avaliação, onde o aluno desenvolve uma atividade prática de acordo com as disciplinas ofertadas.
Toda parte teórica dos cursos são estudadas a distância, e o conteúdo em nada difere do que é apresentado nos cursos presenciais, já que trata-se do mesmo assunto.
O aluno cursa as mesmas disciplinas que os estudantes do presencial, e quando há a necessidade de aulas práticas, elas normalmente ocorrem em um polo que o próprio aluno escolhe.
Um dos primeiros cursos EaD que se tem notícia é do ano de 1978, e era feito por correspondência.
Muita coisa mudou de lá pra cá, principalmente o foco dessa modalidade, que passou de cursos profissionalizantes, para quase todos os níveis de escolaridade, da educação fundamental a pós-graduação.
Segundo o Censo EaD.BR, publicado no início de 2018, pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), a oferta dos cursos nessa modalidade cresceu 51% nas instituições privadas brasileiras, de 2011 a 2015.