Residência Educação

O Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, em Janeiro, trouxe a informação que, até 2022, cerca de seis milhões de novos polos de empregos serão criados em todo o mundo, atendendo a novas demandas profissionais. Porém, o que isso quer dizer em relação às novas realidades do mercado de trabalho?

Não é difícil observar como a tecnologia está cada vez mais ligada a processos de automação, seja no que diz respeito a processos de fabricação, ou no controle de qualidade e aceleração de rotinas laborais. Entretanto, o papel da tecnologia, como plataforma de mediação entre as ações de trabalho, também sofre interferência no campo do desenvolvimento de habilidades digitais.

Criar e manipular inteligências artificiais analise e engenharia de dados, desenvolvimento de inteligências artificiais para demandas específicas, como aplicação de projeção de negócios, são partes desse caminho onde o digital se tornará cada vez mais analógico, visto que passará a ser parte cada vez mais constante de nossas vidas.

Todavia, não é só de tecnologia da informação e uso da mesma que fomentará o futuro das carreiras. Existe um amplo cenário para a atividade humana funcional, visto que nessas análises de carreiras, a área de saúde está nesse cálculo de desenvolvimento, que o Fórum projetou para as 96 profissões do futuro.

Funções como as de responsáveis por transcrições medidas, terapias físicas e por radiação, o desenvolvimento de treinadores atléticos, preparadores de equipamentos e suportes médicos, assistente de cuidados pessoais e de recreação, bem como os de perfil técnico, como técnicos em saúde e segurança operacional, técnicos em enfermagem são segmentos de um vasto campo de atividade na área da saúde que terão vagas em aberto e que requerem capacitação específica.

A área de vendas, relacionamento interpessoal, cultural, as novas demandas de meio ambiente também estão em pauta para o desenvolvimento profissional, bem como as de desenvolvimento de novos produtos que venham a atender uma nova e crescente demanda de novos consumidores que ainda nem sabem ao certo o que querem possuir.

Pensar o futuro já não é uma tarefa para as próximas gerações. O futuro está a bater a porta do agora, e estar pronto é uma questão de sobrevivência profissional, não só humana. Olhar o mercado e enxergar possibilidades é o ponta pé inicial para o desenvolvimento profissional que garantirá um profissional antenado e capaz de sobreviver em um mercado cada vez mais dinâmico e concorrido.